ACORRERONDON
Somos uma Associação sem fins lucrativos, de caráter formativo-desportivo, de duração ilimitada, tendo como objetivo principal a promoção, coordenação e a divulgação de atividades ligadas ao atletismo notadamente às corridas de rua e caminhadas, visando o aprimoramento técnico, cultural e humano de seus associados. A Associação dos Corredores de Marechal Cândido Rondon possui como sigla “ACORRERONDON”.
terça-feira, 7 de junho de 2011
segunda-feira, 6 de junho de 2011
A influência do frio no organismo dos corredores
Nos dias frios, o organismo parece ter "endurecido" e existe uma maior resistência em relação à prática de atividade física, pois o frio promove diminuição do nosso metabolismo com redução da freqüência respiratória, cardíaca, pressão arterial, dentre outras alterações. Por isso, há uma necessidade maior do corpo em adaptar-se a esta nova situação: os exercícios de aquecimento e alongamento devem ser feitos com maior atenção afim de evitar lesões músculo-esqueléticas como estiramentos, entorses, cãibras, etc. e outras lesões causadas pelo frio.
Além disso, num dia frio, quando a temperatura do ambiente é inferior à do corpo humano, o indivíduo pode sofrer a hipotermia ou resfriamento geral do organismo. Outras condições ambientais como vento e água podem influenciar nas alterações de temperatura corporal.
Quando o atleta queixa-se de frio e começa a tremer, há uma tentativa de aquecer-se e o tremor causa uma fonte de calor (a curto prazo), aumentando o metabolismo corporal. O desejo de aquecer-se substitui o interesse pela atividade física (hipotermia leve). Se o resfriamento continua, há sinais de comprometimento nervoso e muscular devido à redução do volume de sangue bombeado pelo coração e aumento de sua viscosidade, dificultando a irrigação do corpo e do cérebro, podendo resultar em anóxia (ausência de oxigênio no sangue e/ou tecidos). Há também uma diminuição da freqüência respiratória e do metabolismo, acentuando ainda mais a queda da temperatura corporal. O indivíduo passa a ter vontade dormir para economizar energia (hipotermia grave). Existem casos mais graves como a geladura (temperaturas acentuadamente negativas) que podem promover queimaduras por frio e congelamento dos líquidos corporais.
Mas a prevenção é fácil e faz uso do bom senso. As condições ambientais são um misto de ar, vento e umidade, por isso deve-se estar bem atento às estas variáveis no local da prática física. Algumas das orientações recomendadas pela National Collegiate Athletic Association ressaltam (adaptado de Starkey C. & Ryan J. (ed), 1a, p.520, 2001):
- dieta equilibrada com mais substratos energéticos - por exemplo carboidratos.
- uso de roupas apropriadas e manter-se seco - várias camadas para estabelecer um melhor aquecimento, evitando materiais como algodão que retém a umidade e pode contribuir para uma maior perda de calor.
- proteção das mãos e cabeça – pode haver perda de até 50% do calor pela cabeça.
- hidratação adequada.
- exercícios de aquecimento e alongamento prévios à atividade física.
- ausência de álcool, nicotina e outras drogas – esses agentes causam vasoconstrição ou vasodilatação (contração dos vasos causando diminuição ou aumento de seus diâmetros) superficial, comprometendo a regulação da temperatura corporal.
Num caso de hipotermia, o indivíduo deve ser removido do local para um ambiente aquecido com seu corpo seco (o aquecimento deve ser gradual, afim de evitar um choque térmico), mas evite que ele durma (para que o metabolismo não diminua ainda mais) ou faça uso de bebidas alcoólicas!
Não custa lembrar que um condicionamento apropriado ajuda um atleta a adaptar-se tanto a ambientes quentes como frios!
segunda-feira, 23 de maio de 2011
João Gari desbanca Adriano Bastos e vence a Maratona de Porto Alegre
Com a musculatura presa, Adriano ainda teve forças para garantir o vice. Foto: Renata S. Bastos/ Divulgação. |
Corpa se manifesta sobre erro de percurso na Maratona Internacional de Porto Alegre
Nesta segunda-feria, o Clube dos Corredores de Porto Alegre (Corpa) se manifestou sobre o episódio. De acordo com a nota oficial, "um dos representantes da nossa equipe de mais de 250 dos envolvidos na competição errou um dos retornos da prova o que causou no revezamento e na rústica um aumento da distância programada (...) para poder apresentar os resultados a todos participantes tivemos que considerar os mesmos em sua distância superior a estabelecida anteriormente".
Além de explicar o erro e pedir desculpas, a organização projeta mudanças nas regras da próxima edição do evento: "Temos que pedir desculpas de público a todos e melhorar para futuras disputas, inclusive certamente estaremos mudando o seu traçado nos próximos anos, em um evento com esta quantidade de participantes normalmente não existem tantas provas em disputa ao mesmo momento como acontece em nossa Maratona".
Um evento de grande complexidade técnica, sendo disputado em um novo local o que sempre representa uma novidade a todos em todos seus aspectos o que acabou acontecendo alguns erros na disputa os quais assumimos e vamos buscar soluções para que em suas futuras disputas isto não venha acontecer novamente. O erro humano acontece todos dias em todos os momentos, nas mais diversas disputas esportivas, sejam elas estaduais, nacionais ou mundiais, e mesmo tendo tomado todas as medidas preventivas com treinamento das pessoas envolvidas, um dos representantes da nossa equipe de mais de 250 dos envolvidos na competição errou um dos retornos da prova o que causou no revezamento e na rústica um aumento da distância programada e para poder apresentar os resultados a todos participantes tivemos que considerar os mesmos em sua distância superior a estabelecida anteriormente, temos que pedir desculpas de público a todos e melhorar para futuras disputas, inclusive certamente estaremos mudando o seu traçado nos próximos anos, em um evento com esta quantidade de participantes normalmente não existem tantas provas em disputa ao mesmo momento como acontece em nossa Maratona, estamos sendo criticados com razão e aos participantes prejudicados estamos pedindo desculpas, mas ao mesmo tempo temos a certeza que a maioria levou uma boa imagem desta edição de uma verdadeira promoção de saúde em massa que a Maratona proporciona a cada ano e estes erros que vão nos servir de lição e motivação para melhorar a organização como um todo.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Pesquisa sobre Corrida de Rua - UFRJ
Pesquisa sobre Corrida de Rua - UFRJ
Estamos realizando uma pesquisa acadêmica para conhecer melhor os perfis dos corredores de rua. Sua participação é muito importante para o êxito deste trabalho. O questionário é simples e não levará mais do que 3 minutos do seu tempo! Cabe ressaltar que o sigilo das informações será plenamente preservado.
Obrigado.
Link para a pesquisa:
http://www.volaredigital.com.br/pesquisa/index2.html
Não Fuja da Musculação
A corrida é um esporte que causa impacto ao corpo, o que afeta diretamente a musculatura do atleta. Para minimizar este problema, o fortalecimento muscular é essencial para qualquer corredor, já que auxilia na proteção dos músculos, das articulações e dos ligamentos, além de dar mais força e resistência durante a prática esportiva, melhorando o desempenho. Além disso, auxilia no ganho de massa muscular, o que é importante, sobretudo, para os corredores acima de 40 anos. Nesta idade o indivíduo perde um pouco mais de massa muscular e a musculação passa a ser grande aliada.
Como fazer?
O fortalecimento muscular deve ser feito desde a fase iniciante até o atleta mais avançado, seguindo a planilha de treinos sempre com disciplina. "O importante é que a rotina seja respeitada ao máximo. Ou seja, o corredor não pode se programar para correr três vezes e fazer musculação duas por semana e acabar treinando uma ou duas vezes apenas", explica Camila Hirsch, diretora técnica da Personal Life Assessoria Esportiva e Consultora Asics.
Todos os exercícios feitos na academia são indicados, desde que a pessoa não tenha nenhuma restrição. Trabalhar os membros inferiores é, obviamente, muito importante. Porém, não se esqueça dos membros superiores e do tronco, como a região do core - abdominal e quadril. Mas fique atento! Nada de musculação com muita carga, principalmente nas pernas. A melhor opção são as séries de resistência, ou seja, muitas repetições e pouca carga, para trabalhar exatamente a resistência anaeróbia do músculo.
Dia sim, dia não
É de extrema importância que os exercícios de musculação sejam feitos de maneira correta, com cargas compatíveis ao condicionamento do atleta. Fazer treinos de musculação e de corrida no mesmo dia não é errado, mas depende muito da condição do corredor. "Não é o mais aconselhável, mas, caso precise fazer os dois tipos de treino no mesmo dia, a pessoa deve fazer um ajuste nas cargas, séries e repetições e ainda verificar os exercícios mais adequados neste dia, mesmo que simples", aconselha Camila.
O indicado é que o corredor, ao buscar os exercícios de fortalecimento, peça auxílio a um professor de educação física e diga que busca uma série para prevenir lesões na corrida e também para melhorar o desempenho. É importante também não exagerar. "Deve-se observar que trabalhos aeróbios como a corrida geralmente requerem um tempo de recuperação - em torno de até 8 horas -, para depois permitir outro desgaste físico", reforça Miguel Sarkis, diretor técnico da assessoria esportiva Miguel Sarkis Personal Trainer.
Exercícios de propriocepção (capacidade de o corpo perceber sua posição e o seu movimento no espaço) também são muito indicados para os corredores.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Acorre Rondon participa do Circuito de Caminhada e Corrida de Rua em Cascavel
A Associação de Corredores de Rua Acorre Rondon participou da 7ª etapa do Circuito de Caminhada e Corrida de Rua, em Cascavel, no último domingo (01). Durante o campeonato, os atletas realizaram o percurso de 10 km.
Os rondonenses que se destacaram são: Maura Costa da Silva conquistou a 1º posição na categoria 25-29 anos, Aparecido Pelá ficou em 2º lugar na categoria 55-59 anos e Isoldi Kolm se classificou em 3º lugar na categoria 45-49 anos.
Dentre os outros atletas da Acorre Rondon que também participaram da competição estão Antonio Carlos Peixoto, Alexandre Forlin, Friedemann Watzel e Marcelo Enrique Havastron.
domingo, 24 de abril de 2011
Fratura por estresse em corredores
Revista Contra-Relógio
Edição 198 - MARÇO 2010
Por EVELISE ZAIDAN e PRISCILA FRIAS
Os corredores costumam sofrer muitas fraturas por estresse, mas em compensação não são lesões muito sérias geralmente, bastando uma redução na intensidade dos treinos ou eventual parada por um período, para que elas desapareçam. Além disso, as fraturas por estresse são facilmente evitadas, desde que se fique atento aos sinais que o corpo nos passa.
O osso é um tecido rígido, mas suporta cargas, sofrendo pequenas deformidades elásticas para evitar fissuras. É como o comportamento de uma ponte quando passa um caminhão. Todos nós já percebemos que a ponte "balança", pois se ela fosse completamente rígida, seria mais fácil de ocorrer rachaduras, portanto esta deformação absorve as forças que atuam sobre ela.
Para se ter uma idéia da carga que nossos ossos suportam, na região dos quadris, por exemplo, caminhar produz uma carga 2,75 vezes o peso corporal, correr produz 5 vezes e saltar supera 10 vezes o peso do corpo. Com toda essa carga, o osso inevitavelmente sofre microlesões, mas possui grande capacidade de recuperação, antes que alguma lesão séria seja instalada.
A adaptação óssea ocorre em resposta ao número, frequência e intensidade da carga aplicada, dentre outros. Essa capacidade de recuperação é possível devido à constante remodelação óssea, isto é, renovação celular e está diretamente ligada a fatores hormonais e nutricionais.
É importante salientar que os ossos não suportam essas cargas sozinhos, já que elas também se dissipam em outras estruturas, como músculos, tendões e ligamentos, que para tal devem estar em condições adequadas.
Mas se o osso tem essa capacidade de recuperação, porque a fratura acontece? A fratura por estresse pode ocorrer mesmo que toda estrutura óssea esteja normal, sem nenhuma lesão prévia.
A recuperação do osso é possível apenas se as cargas aplicadas sobre ele não forem intensas demais, se a repetição/freqüência não for excessiva e principalmente se houver o intervalo necessário nas atividades, para que o tecido ósseo tenha tempo de se recuperar.
Além disso, a fratura por estresse pode ser resultado de uma série de eventos:
1) Carga e estresse excessivos: a maioria das fraturas por estresse surge quando há o aumento da carga e/ou freqüência dos exercícios em excesso ou no final de temporada de competições, quando o atleta passou por longos períodos de competições intensas sem repouso.
2) Fadiga muscular: os músculos também suportam grande parte destas cargas que envolvem estruturas ósseas, funcionado como um fator de proteção externo. E por serem estruturas menos rígidas, essas forças dissipam com mais facilidade, mas quando estão fadigados não realizam esse processo com tanta eficiência, deixando a tarefa para os ossos.
3) Postura inadequada: faz com que os músculos trabalhem em excesso para manter o bom equilíbrio muscular, aumentado a fadiga. Além disso, pode causar alterações na articulação, aumentando o estresse sobre determinados pontos focais, sem a adequada distribuição das cargas.
4) Terrenos muito duros e irregulares: o concreto devolve mais rapidamente a energia de impacto gerada com a descarga de peso do corpo sobre o solo, aumentando consideravelmente o impacto e exigindo muito mais da musculatura. Terrenos irregulares exigem constante mudança do ângulo de apoio dos pés/tornozelos.
5) Nível baixo de condicionamento físico que não suporta a carga de atividade que está sendo imposta.
6) Idade, distúrbios hormonais, desequilíbrios alimentares, osteoporose.
7) Diferença de comprimento de membros inferiores, alterações importante da marcha e corrida, reabilitação inadequada de lesões pregressas.
ONDE OCORRE? Em corredores, as fraturas por estresse acontecem em membros inferiores nas seguintes proporções: 34% na tíbia, 24% na região distal da fíbula distal (próximo ao tornozelo), 18% em diáfise do 2º e 3º metatarso, 14% em colo e diáfise do fêmur, 6% em pelve e 4% em outros ossos. Os corredores de velocidade apresentam um predomínio de fraturas de estresse de tíbia e fíbula.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS? A dor, no início, aparece apenas após a atividade física. Conforme piora o quadro, a dor passa a ser percebida no meio das corridas de longa distância, e finalmente começa a aparecer no início da corrida, impossibilitando a atividade. Portanto, a dor vai progressivamente limitando, até impossibilitar totalmente a prática do esporte.
Dependendo da localização, um edema (inchaço) pode ser observado; é característica também dor à palpação, com mais intensidade, no local da fratura.
Os sintomas podem aparecer apenas de 4 a 5 semanas após o aumento da intensidade e/ou freqüência do treinamento, por isso é importante ficar atento.
COMO DIAGNOSTICAR? O mais importante para o diagnóstico é a história clínica e o exame clínico (palpação e alguns testes específicos feitos pelo profissional de saúde).
Exames de imagem também podem ser solicitados, a critério do médico. No raio-x, os sinais da fratura costuma aparecer apenas após 3 semanas do início dos sintomas, mas pode-se verificar pequenos sinais já da consolidação óssea ou não evidenciar nada.
Outros exames habitualmente solicitados são: cintilografia óssea, ressonância magnética ou tomografia computadorizada.
TRATAMENTO. A primeira fase é a mais importante do tratamento. O repouso e a privação do esporte é fundamental para a recuperação óssea.
Dependendo do local e da gravidade da fratura, pode-se realizar todas as atividades diárias, como andar, subir e descer escadas, dirigir, sentar normalmente, mas há casos em que é necessário repouso total e até mesmo o uso de órteses pneumáticas (imobilizadores infláveis). A imobilização com gesso, na grande maioria dos casos, não é utilizada.
Um trabalho multidisciplinar é fundamental para o tratamento completo, havendo casos de necessidade de correções nutricionais e hormonais, entre outros. O tratamento cirúrgico é muito raro.
FISIOTERAPIA. A fisioterapia atua já no início do tratamento, no controle da dor e do edema. Alongamentos são muito importantes e a manutenção do condicionamento cárdio-respiratório pode ser trabalhada em piscina, evitando cargas excessivas e estresse no membro afetado.
A eletroestimulação também é muito utilizada na fisioterapia com excelentes resultados, gerando contrações musculares através de estímulos elétricos. Os exercícios isométricos (contrações musculares realizadas sem a movimentação do membro) são ótimos aliados para a manutenção da força e do trofismo do músculo e não causam sobrecarga.
Com o fim da queixa de dor, inicia-se um trabalho de correção da postura, das alterações musculares (fraquezas, encurtamentos) e retorno gradual ao esporte. Até que toda a atividade seja retomada é importante evitar correr em solos muito duros.
CONSIDERAÇÕES FINAIS. Os profissionais da saúde conhecem muito bem a ansiedade do atleta em atingir metas, participar logo de maratonas sem ter a preocupação com seu atual condicionamento físico. Portanto, não deixe de procurar um ortopedista e realizar o tratamento fisioterapêutico, bem como realizar o acompanhamento com outros profissionais, se necessário.
A recuperação completa de lesões anteriores, a progressão lenta da intensidade da atividade, tênis e locais adequados para a prática esportiva são fundamentais na prevenção da fratura por estresse.
O mais difícil para o atleta é respeitar as fases de repouso, que são essenciais não apenas para a remodelação óssea (como vimos), mas também para o corpo como um todo. Respeite esse momento! Seu repouso hoje, o afastamento dos treinos e a não participação em uma prova vão lhe garantir muitas corridas após sua recuperação. Pense nisso!
quarta-feira, 20 de abril de 2011
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